quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Catatumba de ló
Alcova reconchegante cheirosa
Macia em feltro pomposo
De deixar acolhidos os acólitos
Garboso trato se experimentava na fronte
E semblante anterior a pino de altivez
Num concreto arrimo reto em seu desenho
Paz balbuciante ingeriam os visitantes
Rãs, lagartos, cadafalsos e hinos
Transições temporais manifestadas em relance
Ali perambulavam almas arrítmicas em desaviso
Pela entrada se via toda a moral intrépida
Gentileza prostrada no piso vil dos transeuntes
Réus injulgáveis se acomodavam de bom gosto
E de ano a milênio o oculto era mais culto
Um coveiro sem idade tudo e a todos desmentindo
De recepção alimentava-se o contemplar dos mortos
A protuberar uma austeridade fidedigna
Com clássicos desejos revirando nas gavetas decompostas
O ló permeava a destoada Catatumba
Undécima sepultura radial
Destino certo dos que morrem em outros mundos.
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