Centeio de Ceres
No miolo seminal da primavera
Distribuem graças espíritos atentos
O arado revendo leguminosas
A germinar auguras terrenas
Distribuem graças espíritos atentos
O arado revendo leguminosas
A germinar auguras terrenas
Mesquinhos celeiros romanos
Reféns políticos esfomeados
Não cidadão campina e faz comida
Lhe queimam ideias e a casa
Que colinas beges panecilhas!
A Deusa abençoa sem fim o campo
Alimento e dedicação lhe são fartas
Comendo porções de almas humanas
Permeia a terra de desejo
Ó Ceres nobilíssima Fonte!
Fértil é sua aura-semente
Idolatrada senhora Herbante!