quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Leito amoroso

Ávido, melodioso
Foi concebido o leito
De cheiro raro
Arrumado com jeito

Mulheres e homens suados
Desejados desejaram
Ser apalpados sutilmente
Com força exótica

Um dedo, o intento
Os seios, fartura dúbia
Cinturas bamboleando
Movimentos plenos

Desrazão, urgem espasmos
Um instinto doloso
No deleite de órgãos
Pelo amor prazeroso. 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Cronograma da vida

Num rebento cósmico eclode a vida
Vinda da explosão-expansão da matéria
Surge simples, unicelular e invisível
Para tornar-se o propósito da Divina ideia

Não há como seguir um plano conduzido
Quando se trata de ínfimas vidas, infinitas  
A regência biológica seja animada ou inerte
Se entrelaça em teias sutis de galáxias vias

O tempo remunerado teve lucro vindo o orgânico
Fez-se nele algum sentido com as rugas e mortes
É o espaço na dimensão entre as idas e vindas
Dos seres-universo que se entregam à sorte  

Este poder como tal cria por si só nova biologia
Apesar de se ater a entrada e saída deste plano
É a chave sublime que o Arquiteto compartilha

Oferecer a oportunidade de um cronograma novo.

terça-feira, 3 de junho de 2014

A VITÓRIA DO AMOR


Viva a Vitória do Amor!
A fé na cura universal
Viva a Vitória do Amor!
Dádiva da vida sem igual

É sangue, é fluído, é os cosmos
É o poder divinal da vida
A batalha continua para todos
A vitória do amor a cada dia

Viva a Vitória do Amor!
A fé na cura universal
Viva a Vitória do Amor!
Dádiva da vida sem igual

Não há derrota no sentimento
Pois ele está em tudo um pouco
Preenche o coração dos seres
Fortalece o corpo e é escudo

Nosso Jesus, Buda e Krishna
Educadores Altos do Amor
Teceram o caminho da alegria
A eles damos nosso Louvor

Viva a Vitória do Amor!
A fé na cura universal
Viva a Vitória do Amor!

Dádiva da vida sem igual

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Mandamento



Um não é bom
Assume ser desditoso
Ele nega e nega a tudo
Desmanda, desmente
Indocilmente

Num desmantelo de nervos
O zelo apalpa a bunda
Vergonhas sobem à cabeça
O nada não manda nada
Desmandando ordenamento

Privados sejam os desejos
Cativeiro de bocas inertes
Todas ações sem atos
Ordens ceifadas no ventre

E a hipocrisia delibera, avalia
Encerra o cárcere do desespero
Julga as ordens dos tolos
Mantém atado o tormento

Assim o desmando amamenta
Projeta a incerteza do mando
Desencanta a dúvida,
Devaneia.


segunda-feira, 19 de maio de 2014

A verdade imperecível

O cru em absoluto supetão
Verbo repleto de beleza
Limpa, em retilínea condução
Opalino prisma da certeza

Quando a verdade te disserem
Escute-a e ponha no corpo
Ouça as mentiras enfermas
E extirpe-as com gosto

A minha e a tua são factual
Nem meia, uma dose ou grito
A mesma condição e poder
Arbitrada agora, no íntimo

Transparente na fé do amor
Verossímil é sua natureza
Combate o mal com lisura
Pura e leal na existência

A verdade nunca apodrece
Inexorável vida, absoluta
Supera os termos dos homens
Invoca a suprema cura.

Ilhas Faroé