quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O adeus final


A glória da atmosfera sensibiliza nossa pele
Um último eco do vento sobre o oco do vale
Realeza tremular no antigo da montanha
Orvalhos propagando o prisma infinita cor
 
Estrelas sem fim em domínio universal
Anéis de energia vêm ao som do rugido
No horizonte o esplendor da Natureza
Afago do tempo sobre a matéria viva
 
O primitivo encantando num telúrico movimento
Belos reflexos do rio dentro d’alma
Imensidão de Amor doada à Amizade
Incerteza das luas nos seus movimentos

Quão magnético é o teor das partículas
Trânsito de vidas e pedras na espiral da origem
O calor do cosmos desabrocha em juventude
Raças acenam para a extinção de seu tempo

Substâncias fluirão sem meta pela intermitência
É dispersão imensurável de toda a Energia Vital
O pensamento explana limite em si mesmo
O Universo pulsa e reinicia o adeus final.