terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Animalma



Afinal, o que é animismo?
Tudo que é vivo têm alma
Primeira religião do planeta
Anima vida, animada dádiva

Há quem duvide muito disso
Mas fala com seu bichinho
Pratica animismo sem saber
Funde-se num só organismo vivo

Essa conexão é muito sagrada
Na frente da vida há o plano sutil
Tem função tudo que é orgânico
Desde a pedra, a planta, o bicho

Vão dizer ainda que é feitiçaria
Afirmar que todo ser se comunica
Mas se nós temos alma e intenção
Porque não crer nesta magia?

E o animismo não é primitivo
Está presente agora, é ciência
Os vegetais dizem: somos medicina
A Terra com os fenômenos, clemência!

Anima o teu viver honrando toda vida
O “segredo” evidente desde o princípio
No respeito pela animação universal

Na eterna união do corpo com o Espírito.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Coração na beira

Não existe limite para sentimento
Se há, não há como ultrapassá-lo
Urge além dos infinitésimos segundos
No desejo íntimo do coletivo aguçado

Amar, odiar, cuidar, abandonar
Procurar o bem bom do coração
Conciliar o seu com o do outro
Ver o saudável da relação 

A vaidade ergue bloqueio
O acesso ao chacra
elevado
Cega o terceiro olho
Anuvia o movimento dado

Quando a mente age para impor
Se segura no ritmo do peito
Firmando a decisão que cora
Bombeando o sangue inteiro

O Coração, coragem e engrenagem
Na beira das escolhas infindas
Nesta carne e nos planos etéreos

A decisão última da vida rítmica.  

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Auguro



Psique aleijada
Ânsia de palavras
Queijo em brasa
Vidência equilátera

Limpou o drive
Sucedeu a carne
Execrou a face
Deitou sob árvores

Bem querendo
O Forte atento
Imagem dentro
Em pensamento

Cura movediça
Ilusão que atiça
Permeia a lida
Verbo da vida.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Fronte crua

Ácido fólico entre bandejas
Copos de serpente
Forças auguras lamentando a sorte
Pois o que um anjo te trás à vista
É um sopro atrás da orelha
Vibrando sanidade
Sedenta pelo invisível
Que o viço do céu seja
O sereno dos olhos
A lápide seja só a carne-matéria
As cores medidas
Pelo grau da medicina
Um hecatombe
Como podem estar as coisas dispostas
Vem o véu volumoso das águias
E uma corrente, um estrondo de gotas

Expondo nossas frontes nuas.