Um não é bom
Assume ser desditoso
Ele nega e nega a tudo
Desmanda, desmente
Indocilmente
Num desmantelo de nervos
O zelo apalpa a bunda
Vergonhas sobem à cabeça
O nada não manda nada
Desmandando ordenamento
Privados sejam os desejos
Cativeiro de bocas inertes
Todas ações sem atos
Ordens ceifadas no ventre
E a hipocrisia delibera, avalia
Encerra o cárcere do desespero
Julga as ordens dos tolos
Mantém atado o tormento
Assim o desmando amamenta
Projeta a incerteza do mando
Desencanta a dúvida,
Devaneia.