Aglomerados de
barracos
Implorando terra
Ricos podres
Sonegando
tarifas-merreca
Nos anos gordos da
privaticidade
O indivíduo era o
lucro
Serviço estatal um
esgoto
Os classudos só pondo
no bolso
Do salário, dois
terços tributados
Do consumo, metade ou
mais
Posto no
cofre-extorno
Do público serviço
Deslealdade desmedida
Da porca justiça
Uma procrastinação
infinda.
No arrocho sutil
Quem aperta o cinto
É o pobre
O patrício aplica o
ajuste fiscal
E a igualdade
esmorece nos ossos.
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