Em humildes claustros rezatórios
Capelas anexas logram, alçando naves
Entrecruzam-se preces e velas
Vide cessação quântica do obsesso
Sob tecidos mentais estampam-se ídolos
Rogos e pedidos do universo num dia
Em qualquer galáxia-dimensão
Retro em fronte, a fundo e adentro
Milagres hexagonais em benção primitiva
A pergunta dos vivos é a morte
E a resposta da verdade é o fruto
Suplicam agora a remissão do terreno
O pecado leigo que adensa a matéria
E arremesso de almas no solstício
Cheira à mirra índia do oriente próximo
Espíritos são ofertados ao Deus dos índigos
Que lhes recebem num surdo equinócio
Fartura, oferenda, dação ao Superior
Nada lhe volta se tu a tudo não se doas
Não se entrega ao maravilhoso desconhecido
Das ações-curas em plena luz do perdão
Altares invólucros de cor, instituições pedintes
Rezos, corpos cerrados num círculo de proteção
No jogo da oferta astros irrompem a via vácua
Emoção vibratória gerando o som Criador
A Fé é a potência não medida da Lei Eterna
A energia reatora no momento da ação
Sobre o espaço-tempo do não julgamento
Que atrai, é atraída e é Atração.
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