sábado, 20 de setembro de 2008

Sujo é limpo

Vivemos dependendo totalmente da curiosidade
Sobrevivendo com o poder de morrer no êxito
E morrendo para ceder espaço aos noviços egoístas,
Pela balança humana favorável.
“Ohhhhh! Que lindo esse bebezinho amável!
Mas aquela mulherzinha arrogante é por demais enojante!”
Amamos porque somos mortais
E odiamos para felicitar a vida
ou facilitá-la
Num buquet moribundo de promessas
Os antônimos se escoram
Os sujeitos se exploram
Arrumando algum jeito de rejeitar a si próprios

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