domingo, 11 de setembro de 2011


Penhasco Astral





O pedido das pernas cansam a mente

Justo e melhor é deitar dormente

Choramingar pendente

Oscilar no limiar.





Na dúvida de escolhas escolha as pessoas

As vozes com cheiros delas

Suas vontades mínimas

E tudo que zune e se aproxima.






Como uma só é a vida

E uma só oportunidade é o momento

Ele deve e se faz bem lento

Incessante que anuvia.




A diretriz assim segue e forma fronteira

O cérebro engana até a beira

Deixe de ser besta

Os trópicos estão armados.





Vem aí o barulho do mundo

Parte de uma verdade do tudo

Em que estrelas indicam a foz norte

Assegurando a posição do pés.






Não persista na ponta do penhasco

Quando a águia vacila no ataque

O ar suprime a vontade avante

Na queda qualquer vida é astral.

  

5 comentários:

Rosa Moraes disse...

Belo poema! Confesso que fiquei até com medo, tendo em vista os cavalheiros a quem o dedicastes... *rs*

Ei, cadê Guilherme de Almeida no panteão dos poetas do seu blog? :D


Abraços!

poesia em puberdade disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
poesia em puberdade disse...

E pra você ver, o mais espetacular é que escrevi o poema por acaso, quando depois de alguns dias percebi o dia em que foi escrito, vi então toda a explanação subliminar do acontecimento descrita ali involuntariamente!

Juro acho que nunca vou entender a vida! Por mais que adore vivê-la!

Guilherme de Almeida, grande apreço, muitos outros como Ferreira Gullar também não estão inclusos!

Ê Vida!

Universo disse...

suas ultimas produçoes publicadas sao boas. ficam no mistico.

Universo disse...

ah, irmão, leia o http://www.gargantuesco.blogspot.com/