Penhasco Astral
O pedido das pernas cansam a mente
Justo e melhor é deitar dormente
Choramingar pendente
Oscilar no limiar.
Na dúvida de escolhas escolha as pessoas
As vozes com cheiros delas
Suas vontades mínimas
E tudo que zune e se aproxima.
Como uma só é a vida
E uma só oportunidade é o momento
Ele deve e se faz bem lento
Incessante que anuvia.
A diretriz assim segue e forma fronteira
O cérebro engana até a beira
Deixe de ser besta
Os trópicos estão armados.
Vem aí o barulho do mundo
Parte de uma verdade do tudo
Em que estrelas indicam a foz norte
Assegurando a posição do pés.
Não persista na ponta do penhasco
Quando a águia vacila no ataque
O ar suprime a vontade avante
Na queda qualquer vida é astral.
5 comentários:
Belo poema! Confesso que fiquei até com medo, tendo em vista os cavalheiros a quem o dedicastes... *rs*
Ei, cadê Guilherme de Almeida no panteão dos poetas do seu blog? :D
Abraços!
E pra você ver, o mais espetacular é que escrevi o poema por acaso, quando depois de alguns dias percebi o dia em que foi escrito, vi então toda a explanação subliminar do acontecimento descrita ali involuntariamente!
Juro acho que nunca vou entender a vida! Por mais que adore vivê-la!
Guilherme de Almeida, grande apreço, muitos outros como Ferreira Gullar também não estão inclusos!
Ê Vida!
suas ultimas produçoes publicadas sao boas. ficam no mistico.
ah, irmão, leia o http://www.gargantuesco.blogspot.com/
Postar um comentário