Num rebento cósmico
eclode a vida
Vinda da explosão-expansão
da matéria
Surge simples, unicelular
e invisível
Para tornar-se o
propósito da Divina ideia
Não há como seguir um
plano conduzido
Quando se trata de
ínfimas vidas, infinitas
A regência biológica seja
animada ou inerte
Se entrelaça em teias
sutis de galáxias vias
O tempo remunerado teve
lucro vindo o orgânico
Fez-se nele algum sentido
com as rugas e mortes
É o espaço na dimensão entre
as idas e vindas
Dos seres-universo que se
entregam à sorte
Este poder como tal cria
por si só nova biologia
Mesmo se atendo a entrada
e saída deste plano
É a chave sublime que o
Arquiteto compartilha
Ser a oportunidade de um
cronograma novo.
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