Fico estático
Em estado de puberdade
Fui adulto fui idoso
Sou criança
Beijo Borboletas e amanso pedras
Vindo do pau amarelo da voz da foz
O tordo anuncia o vigor da cria
O berro novo vem bonito e juvenil
Da cisterna salta a gota lânguida
E o cheiro-grama acalenta a flora bem nascida
Vem limpando o suor o parrudo pescador
Rasgando o baque na fibra jovem da rede
Logo o peixe cospe e se contorce
Tua espinha num colar no peito na quemerse
Morros e Serras entortam os lados do céu
Se ferem as falanges hostis no fio do beiral
Reluz a pele do menino na tarde viril
Brotando o desejo na crina da nuca real.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
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Um comentário:
muito pubere sua poesia, com grande capacidade demonstrativo de honra e coragem.
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